Levantamento mostra que 1% das residências botucatuenses tem criadouros dos Aedes aegypti


Quase 90% destes criadouros são objetos de uso permanente dos moradores. Manutenção é essencial para evitar proliferação do mosquito.



A Vigilância Ambiental em Saúde a realizou na primeira quinzena de outubro o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), ação que tem por objetivo medir o índice de infestação do vetor das arboviroses (dengue e Chikungunya) ainda em sua sua fase larvária e identificar quais são os grupos de recipientes existentes nos imóveis que estão se tornando criadouros de mosquitos.


Foram visitados 2.400 imóveis, sendo que em 1% deles foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti. De acordo com a classificação preconizada pelo Ministério da Saúde, índice entre 1 a 3,9% significa sinal de alerta.


Ainda de acordo com o LIRAa, os criadouros são, em sua maioria, objetos de uso permanente dos moradores, ou seja, 88% os locais com larvas são materiais úteis, como vasos e pratos de plantas, bebedouro de consumo animal, ralos e canaletas com mau escoamento e objetos mal armazenados acumulando água da chuva.


A Vigilância Ambiental em Saúde orienta, principalmente nesse período em que as chuvas serão mais frequentes e o calor mais intenso, que a população esteja atenta e realize a manutenção adequada de recipientes com ou em condições de acumular água parada, para que tornemos o ambiente impróprio à proliferação do mosquito Aedes aegypti.


Em 2022, foram confirmados 262 casos de dengue em Botucatu.